O material genético de carvalhos com mais de 1.000 anos de história está sendo empregado no Reino Unido em uma nova estratégia de reflorestamento que favorece a qualidade sobre a quantidade.
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O motivo é que essas árvores históricas, que resistiram a várias mudanças climáticas, trazem a linhagem genética de vários episódios de doenças e outros problemas, transmitindo toda essa herança para os seus frutos.
Nas terras do palácio de Blenheim, que reúne a maior concentração de carvalhos antigos da Europa, os frutos dessas árvores estão sendo usados para a criação de mudas, com o objetivo futuro de criar “super florestas”.
Normalmente, os projetos de reflorestamento são feitos com a introdução de algo parecido com uma monocultura de árvores. Pois nas super florestas o objetivo é fazer uma combinação de várias especies de árvores combinadas com a vegetação nativa local, com o objetivo de criar um cenário mais diverso e mais parecido com o de uma floresta “real”.
Essas mudas de carvalho terão papel fundamental nessa estratégia, ao prover essas florestas com todo o conhecimento contido em seu material genético em termos de mecanismo para resistir às condições adversas.